tag:blogger.com,1999:blog-19274746.post4959298318355119435..comments2023-10-20T15:51:24.459+01:00Comments on Atira-te ao Ar!: Voar numa canoaGonçalo Velezhttp://www.blogger.com/profile/11926860431817005584noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-19274746.post-7709159993576015192006-11-25T14:52:00.000+00:002006-11-25T14:52:00.000+00:00Nuno, como um potencial interessado numa dessas ca...Nuno, como um potencial interessado numa dessas cadeiras, agradeço-te todos os relatos que aqui tens deixado e sobretudo a disponibilidade para um test-flight! Com esse tipo de "atitude" é que o parapente em portugal precisa! Falar sério e disponibilidade em ajudar! Bem Haja!<br /><br />Sérgio SilvaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19274746.post-11414546393468365812006-11-23T14:37:00.000+00:002006-11-23T14:37:00.000+00:00Jorge e demais interessados, o facto de a cadeira ...Jorge e demais interessados, o facto de a cadeira induzir a uma pilotagem mais "manual" e menos "corporal" tem (pelo menos) um aspecto negativo:<br />Não consegues uma manobrabilidade tão efectiva e quando realmente precisas dela é chato. Ok, em condições fracas rentabilizas a térmica pq giras plano, mas em situações de aperto, podes chegar a situações irreversíveis, e dou-te um exemplo do que se passou cmg:<br />Térmica falheira e mexida (bolhas desorganizadas) numa encosta meio sotaventada ou sem vento, baixo e perto das árvores... Muita asa á volta, confusão generalizada e ninguém a respeitar prioridades (tipo salve-se quem puder) para evitar a colisão com outro piloto tenho de abusar do manobrador pá esquerda; pa evitar a colisão com uma árvoree tenho de abusar do manobrador prá direita (a cadeira é pouco dinâmica e não ajuda...); negativo (a asa tb é um bocado sensível); Twist? (a cadeira tem alta inércia de rotação..); por estar baixo n tenho tempo de recuperar e entro pelas árvores adentro; 2 horas pendurado até ser resgatado. <br />Como disse ao início a opção é pessoal e cada um tem de avaliar os prós e os contras, as vantagens que pode usufruir e os riscos que está disposto a correr conscientemente. Não estou a querer desculpar um erro de pilotagem, mas estou quase certo de que não teria acontecido o mesmo se tivese a minha velhinha Cocoon. Um conselho, experimentem antes de decidir. Da minha parte ponho o material á disposição para um test-flight.<br /><br />NVNuno Virgiliohttps://www.blogger.com/profile/10227973079039915964noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19274746.post-30677915593306425292006-11-23T13:44:00.000+00:002006-11-23T13:44:00.000+00:00De facto estes comentários fizeram-ne entender (de...De facto estes comentários fizeram-ne entender (de certo que não serei o único), que a pilotagem neste tipo de selletes não é tão dinâmica como inicialmente imaginava. Os relatos do Gonçalo como os do Nuno reforçam isso mesmo. Em troca de mails privados com o Daniel Folhas (desculpa mencionar-te mas creio que o que me disseste é bastante relevante no actual contexto) que voa com uma Impress e está super satisfeito ele salienta isto quando diz - "O tal efeito kayac existe realmente e passas a pilotar menos com o corpo e mais com as mãos."<br /><br />O Helder é que parece contrariar isto ao considerar o actual arnês mais dinâmico, mas, admito que não entendo bem o que ele escreveu. <br /><br />Em síntese pensava que estas selletes:<br />- tinham pontos de fixação baixos, logo mais dinâmicas<br />- mais exigentes de pilotar<br />- mais confortáveis<br />- mais pesadas<br />- mais aerodinâmicas (é óbvio. Aliás o estudo do Nuno em tunel de vento comprova isto mesmo)<br />- cheias de "style"<br />- muito mais caras que as selletes "normais"<br />- perde-se mobilidade, especialmente no solo. <br /><br />Após ler o que aqui se escreveu fiquei estou a mudar de opinião: <br />- têm tendencialmente pontos de fixação altos.<br />- a afinação das diversas correias é complexa. <br />- requerem uma pilotagem diferente, não necessáriamente mais exigente. Talvez até melhor para o vôo em geral. <br />- mais confortáveis, pesadas, aerodinâmicas e com "style"<br />- mobilidade condicionada. <br />- Podem não ser tão caros se comparar-mos com selletes "normais" topo de gama. Há selletes normais mais caras. <br /><br />Outro aspecto que estou a começar a pensar na sequência destes posts é o seguinte, até que ponto uma pilotagem excessiva com o corpo não acaba por ser nociva para o desempenho do vôo especialmente quando giramos? <br />Que sabe bem um "baldanço", creio que todos gostamos da sensação, mas que custos isso tem?<br /><br />O Paulo Reis refere - "um giro mais plano", talvez o arnês induza isso mesmo ou seja que se refine a forma como se pilota (wishful thinking?). Quando observo ele o Lagoa o Brazuka entre outros que usam "canoas" tenho a sensação que voam de forma mais "calma", "mais plana". Mas todos eles são excelentes pilotos e as asas que utilizam tem outro tipo de desempenho. <br /><br />Paulo Reis se passares por aqui, deixa o teu contributo pois o que escreves é sempre interessante.<br /><br />JorgeAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19274746.post-64335598568574656512006-11-23T11:35:00.000+00:002006-11-23T11:35:00.000+00:00Antes de mais nada quero dizer que tanto o post co...Antes de mais nada quero dizer que tanto o post como os comentários que se seguiram estão excelentes! Há uns anos atrás, quando as primeiras cadeiras tipo "canoa" apareceram, a maior parte só pensava no atrito que aquilo poderia evitar. Mas no meu caso como nunca pensei em competição a serio, pensei sempre no conforto que aquilo me poderia trazer devido à minha altura... Há uns anos experimentei uma, talvez por a pessoa nao ser exactamente do meu tamanho, me senti um pouco desconfortável, no sentido de nao estar regulado devidamente à minha maneira, e até parecia-me que nao conseguia sentir a asa como eu queria. Passado estes anos todos, vejo que tem havido uma enorme evolução, para melhor! O principal problema talvez continue a ser o preço, mas já vejo que há alternativas que vão desde os 600€ até aos 1000 e pouco, agora pergunto-me, o porquê dessa diferença toda?! O que faz umas serem tao caras comparadas com as outras? E será que essa diferença compensa? Semprei gostei de voar deitado, o que faz com que tenha que andar sempre com a minha cadeira quase toda aberta... pelo menos a parte que regula o dorsal.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19274746.post-62806259414798875122006-11-23T01:33:00.000+00:002006-11-23T01:33:00.000+00:00Olá, quando pratico parapente gosto de sentir que ...Olá, quando pratico parapente gosto de sentir que estou a voar e para mim a cadeira contribui muito para isso. A pouco tempo troquei a cadeira Profeel xc que me deu muito gozo durante muitos anos pela Impres, porquê? Em 2005 troquei de asa dhv2 por dhv2 com a qual estou muito satisfeito com a perf. e segurança que ela tem mas é mais lenta a girar logo preciso acionar mais comando o que fazia diminuir muito o planeio, ao ir para a impres pretendia corrigir isso, ir para uma cadeira mais dinâmica que não necessita-se de tanto comando durante o giro e bingo, acertei em cheio, ,em voos longos acabaram-se as dores de costas devido ao conforto que ela tem, menos comando para girar, compensa melhor a falta de comandos = diminuição de colapsos, notei também que voo com mais velocidade principalmente em turbulência ou rajadas pois mantém a velocidade mínima mais alta devido ao arrasto ser menor. Sempre gostei de voar com os pés no estribo, esticado e um pouco deitado, por isso a adaptação a impres foi fácil. Em turbulência, enquanto que na profeel tinha que me colocar na posição de sentado na impres quanto mais esticado, melhor ultrapasso a turbulência não me perguntem porquê.<br /><br />Hélder A.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19274746.post-5818656340188983882006-11-22T14:17:00.000+00:002006-11-22T14:17:00.000+00:00Jorge a sensação do cayak é diferente pq n tens ap...Jorge a sensação do cayak é diferente pq n tens apoio nas costas, com este tipo de arnês não corres o risco de ficar com as pernas dormentes, no entanto a sensação de clausura pode ser desconfortável ao início. Além disso podes sempre dobrar as pernas, nem que seja para arejar, qd está calor. Outra questão é que o apoio é uma placa e não uma barra pelo que não será tão rígido, não encaixas da mesma forma que numa cadeira com estribo.<br />A tendência destas cadeiras é terem os pontos mais altos para compensar o aumento da inércia de rotação e de certa forma compensar o aumento do risco de twist em caso de incidente, o reverso da meldalha é que são muito menos pilotáveis. Foi talvez a maior diferença que notei e que me obrigou a adaptar o meu estilo de pilotagem. As vantagens são o aumento inquestionável da performance da asa, e o conforto térmico ( Roque penso que o facto de sentires menos o vento na cara é mesmo consequência da ordenação do escoamento em torno do perfil criado, além da carenagem nas pernas, o resto do corpo fica menos exposto e o wind-chill diminui). Para terem uma ideia a proporção de ganho é mais ou menos semelhante á diferença entre uma asa com linhas revestidas ou com linhas de competição (no mínimo, menos 1/3 de área frontal -do piloto- equivalente). <br />No final penso que o ideal será testar antes de decidir, pesar os prós e os contras de cada um e avaliar as diferenças entre os modelos diponíveis.<br /><br />No meu caso estou bastante satisfeito com a Impress: a carenagem das pernas é facilmente amovível (embora não costume tirar); tem 2 espaços para carga enormes (um deles debaixo do traseiro -onde pode levar lastro ou qq outra coisa sem alterar o centro de gravidade - e cockpit integrado na carenagem das pernas); no geral é bastante rígida o que evita desconforto em voos mais longos pq n se deforma; o preço tb é o mais competitivo do mercado, o que foi um factor decisivo para mim.<br /><br />Nuno VirgílioNuno Virgiliohttps://www.blogger.com/profile/10227973079039915964noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19274746.post-2243672092036534912006-11-22T12:37:00.000+00:002006-11-22T12:37:00.000+00:00Eu tive oportunidade de experimentar a cadeira int...Eu tive oportunidade de experimentar a cadeira integral Independence Geko.<br />Pese embora a minha reduzida experiencia e, nenhuma com este tipo de cadeiras, aqui vai a minha opinião: Voei com uma Radical S, não homologada, com condições de voo suaves e achei a cadeira muito confortável. Mais confortável mesmo que o meu arnês normal Permite regulação perfeita da inclinação e ajuste da tábua de assento Melhor controle nas rotações com a inclinação. <br />Eu voei bastante largo na tira de peito (cerca de 50 cm) e senti-me muito bem. O Bico interior tem uma placa que serve para encostar os pés como um estribo normal Permite regular o comprimento das pernas, mas atenção que a fábrica indica os tamanhos para as alturas respectivas, com uma margem muito diminuta. <br />Pelo que vi deve-se respeitar o que eles dizem para ter-mos margem de manobra em relação à regulação. Em voo pode-se adoptar uma posição de voo menos radical e, também, fácilmente recolher as pernas e reduzir o efeito giroscópico em caso de turbulencia ou rotação induzida. <br />A bolsa para equipamento é normal em relação ao meu arnês spider. Só um contra, pesa mais 1 kilo e tal que o meu arnês XC Independence Spider ou seja 5,6 kg contra 7,2 da Geko. Não sei se é efeito psicológico ou aerodinâmico mas pareceu-me voar a ouvir menos zumbido do vento na face Para já fiquei completamente vendido a esta cadeira, pelo que se for visto por aí a voar com ela é porque gostei mesmo... e nada mais.<br /><br />Roque SantosAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19274746.post-20313681019974527312006-11-22T12:03:00.000+00:002006-11-22T12:03:00.000+00:00Grande post!!
Também tenho andado a considerar tr...Grande post!! <br />Também tenho andado a considerar trocar de arnês e um tenho pensado porque não um deste tipo ainda que não uma X-Rate, é muito p€€€€sada. <br /><br />Desde que ando a voar com estribo sinto-me mais relaxado, gosto de voar com as pernas semi-esticadas e com apoio, mas também é verdade que na maior parte do tempo apenas tenho um pé apoiado no estribo, cruzando a outra perna por cima e vou alternando em função do vôo que "tento" realizar. Especialmente quando enrolo ou giro também estou habituado a baldar-me para o lado de dentro da curva e aí sem excepção cruzo as pernas, é o que parece natural.<br />É precisamente neste aspecto que tenho as minhas dúvidas. Eu conheço a sensação do Kayak e sinceramente para mim é muito incómoda. Ao fim de algum tempo acabo por ficar com as pernas dormentes. A prática também é muito esporádica. <br /><br />Seria interessante ler comentários de outros utilizadores deste tipo de selletes.Anonymousnoreply@blogger.com