Na revista Cross Country de Nov-Dez 2005 o Bruce Goldsmith apresenta reflexões sobre quem estará apto a voar asas de competição.
Refere que o aspecto crítico na pilotagem destas asas é ter-se a intuição de controlar o ângulo de ataque da asa num intervalo de O a 15º: se o ângulo de ataque ultrapassar os 15º negativo há o risco de sofrer-se um fecho frontal, se o ângulo ultrapassar os 15º positivo o risco é o de a asa entrar em perda.
Assim, adianta os seguintes critérios como condição para um piloto se iniciar numa asa de competição:
a) Ter um mínimo acumulado de 500h de voo nas mais variadas condições,
b) A sua asa anterior ser dhv 2-3, ou no mínimo dhv 2,
c) Realizar regularmente voos de distância de 50 km no mínimo,
d) Voar pelo menos 100h por ano.
Se o piloto não cumprir todos os critérios enunciados não deverá considerar voar uma asa de competição.
Acrescenta que idealmente o piloto deverá voar 200-300h por ano.
Refere também que a prática recente é muito relevante: se o piloto não tiver voado em condições térmicas nas últimas 2-3 semanas deverá fazê-lo com cautela pois estará algo destreinado. O facto de já ter voado intensivamente no passado mas não o ter feito no último ano, recomenda que recomece com uma asa dhv 2-3 ou dhv 2 para se recuperarem os reflexos e a experiência de voo.
quinta-feira, dezembro 08, 2005
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