Com uma frente a terminar um longo período de tempo quente e tectos altos, vários pilotos alinharam para a (possivelmente) última prova pontuável para o ranking deste ano. Carlos "Brazuca", Paulo Silva, Nuno Virgílio e António Fernandes "Tonecas" juntaram-se a João Brito e Ivo, do Algarve, que chegaram primeiro e orientaram o alojamento, numa noite em que choveu torrencialmente e houve inclusivamente enxurradas e inundações na zona de destino. Mais tarde chegou o resto da comitiva e acabámos por ser um grupo bastante numeroso.
Partimos rumo à Andaluzia, num bólide alucinante.. Chegámos a ser cronometrados a 112km/h ( a descer, e desengatado, claro)
O primeiro dia foi para reconhecimento local, com uma caminhada por um canyon da zona. A geografia local é bastante interessante, alternando planície com cristas montanhosas a rondar os 1600m. As povoações em estilo arabesco penduradas nos penhascos ou encaixadas nos vales. Um local a visitar com mais tempo.
Durante toda a competição houve várias tentativas de ataques terroristas nos veículos da organização, mas não se conseguiu determinar a substância tóxica utilizada, provavelmente gás Sarin (o Team Feijoada nega qualquer responsabilidade ou envolvimento na questão). A organização esteve, no geral, bem, havendo ofertas de chupitos e regallos nos bares da zona, um jantar de cair para o lado, no Sábado, e tudo a funcionar com relativa eficácia (em todo o caso não comparável ao nível das nossas provas: não havia ninguem no golo á chegada dos 1ºs pilotos, as recolhas a demorar 2 e 3 horas, etc)
1ªmanga- Sábado: descolagem Oeste em Algodonales, com um precurso de 40km. Instabilidade q.b. com muitos cúmulos e algum vento, mas tecto baixo, a dificultar. A primeira parte da manga, pôs muita gente no chão, numa zona de pouco relevo. Houve algumas passagens mais difíceis, onde demorei a subir mas finalmente lá segui colado á nuvem, a 70km/h. O vencedor do dia foi o Miguélon, numa Omega 7 de série. Eu terminei em 4º, 3 min depois, e tivémos Carlos Brasuca por perto tal como o Paulo Herculano.
2ª manga: descolagem de El Bosque, com pouco espaço para os cerca de 70 pilotos presentes. O vento forte de Norte a dificultar a progressão e a fazer inclusivamente que grande parte dos pilotos não descolasse. O Américo foi o melhor do dia, ficando a cerca de 3 km do final, com o Miguel Martinez - Miguelito (que viria a vencer a prova) a ficar perto. O dia valeu 150 pts..
3ª manga: 37km com vários zig-zags na zona de Algodonales e golo em El Bosque. A primeira parte muito difícil, com a térmica a funcionar mal e vento escorrido na encosta. O cenário de vento de costas e remoinhos na descolagem a fazer lembrar o Larouco. Muita gente descolou já depois do start, o que fez com que houvesse vários grupos dispersos por todo o percurso. Aqui os abutres deram umas ajudas a localizar as térmicas, e embora muita gente ficasse pela distância mínima, houve 8 pilotos no golo, com o Rui Nascimento a ganhar e a provar continua a ser um dos melhores. Eu acabei por fazer uma boa recuperação e consegui apanhar e chegar á frente dos meus adversários directos na classificação geral (Miguelito e Reina), acabando a manga em 4º, e a competição em 2º.
O encerramento foi lamentável, com a classificação geral do Open FAI a ser completamente desprezada e a haver entrega de prémios apenas para os melhores lá da rua deles, incluindo tempo de permanência e precisão de aterragem, no lazer.
Não justificaram o handicap de 0,75 que têm para as nossas provas, e penso que ainda estão a tempo de reconhecerem o valor do parapente Português, que como vem sendo comum, deixa marcas de qualidade superior nas provas ibéricas.
Partimos rumo à Andaluzia, num bólide alucinante.. Chegámos a ser cronometrados a 112km/h ( a descer, e desengatado, claro)
O primeiro dia foi para reconhecimento local, com uma caminhada por um canyon da zona. A geografia local é bastante interessante, alternando planície com cristas montanhosas a rondar os 1600m. As povoações em estilo arabesco penduradas nos penhascos ou encaixadas nos vales. Um local a visitar com mais tempo.
Durante toda a competição houve várias tentativas de ataques terroristas nos veículos da organização, mas não se conseguiu determinar a substância tóxica utilizada, provavelmente gás Sarin (o Team Feijoada nega qualquer responsabilidade ou envolvimento na questão). A organização esteve, no geral, bem, havendo ofertas de chupitos e regallos nos bares da zona, um jantar de cair para o lado, no Sábado, e tudo a funcionar com relativa eficácia (em todo o caso não comparável ao nível das nossas provas: não havia ninguem no golo á chegada dos 1ºs pilotos, as recolhas a demorar 2 e 3 horas, etc)
1ªmanga- Sábado: descolagem Oeste em Algodonales, com um precurso de 40km. Instabilidade q.b. com muitos cúmulos e algum vento, mas tecto baixo, a dificultar. A primeira parte da manga, pôs muita gente no chão, numa zona de pouco relevo. Houve algumas passagens mais difíceis, onde demorei a subir mas finalmente lá segui colado á nuvem, a 70km/h. O vencedor do dia foi o Miguélon, numa Omega 7 de série. Eu terminei em 4º, 3 min depois, e tivémos Carlos Brasuca por perto tal como o Paulo Herculano.
2ª manga: descolagem de El Bosque, com pouco espaço para os cerca de 70 pilotos presentes. O vento forte de Norte a dificultar a progressão e a fazer inclusivamente que grande parte dos pilotos não descolasse. O Américo foi o melhor do dia, ficando a cerca de 3 km do final, com o Miguel Martinez - Miguelito (que viria a vencer a prova) a ficar perto. O dia valeu 150 pts..
3ª manga: 37km com vários zig-zags na zona de Algodonales e golo em El Bosque. A primeira parte muito difícil, com a térmica a funcionar mal e vento escorrido na encosta. O cenário de vento de costas e remoinhos na descolagem a fazer lembrar o Larouco. Muita gente descolou já depois do start, o que fez com que houvesse vários grupos dispersos por todo o percurso. Aqui os abutres deram umas ajudas a localizar as térmicas, e embora muita gente ficasse pela distância mínima, houve 8 pilotos no golo, com o Rui Nascimento a ganhar e a provar continua a ser um dos melhores. Eu acabei por fazer uma boa recuperação e consegui apanhar e chegar á frente dos meus adversários directos na classificação geral (Miguelito e Reina), acabando a manga em 4º, e a competição em 2º.
O encerramento foi lamentável, com a classificação geral do Open FAI a ser completamente desprezada e a haver entrega de prémios apenas para os melhores lá da rua deles, incluindo tempo de permanência e precisão de aterragem, no lazer.
Não justificaram o handicap de 0,75 que têm para as nossas provas, e penso que ainda estão a tempo de reconhecerem o valor do parapente Português, que como vem sendo comum, deixa marcas de qualidade superior nas provas ibéricas.
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