por Gonçalo Velez
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O vento em altitude não me parecia muito diferente do da descolagem, mas devia ser bastante mais forte. Não sei dizer, especialmente por nunca termos visto um único dado de meteo durante toda a prova! Sentia uma grande ventania quando punha o acelerador a fundo, costas ao vento.
O Diogo dizia-me para só acelerar na descendente, mas eu acelerava sempre nas transições fosse ascendente ou descendente. Gostava de ouvir outras opiniões sobre este aspecto.
É curioso ver as nuvens a aproximarem-se com velocidade, parece que vêm ao nosso encontro, mas é o contrário, nós é que viajamos depressa na sua direcção. A velocidade máxima que registei foram 86 kmh. Nesse voo fiz tecto 4 vezes com mais 4-5 picos menores.
Enrolava-se com muita deriva. Cheguei a Madalena (km 66) bastante baixo e aí apanhei uma térmica. Fui enrolando, sempre enrolando e comecei a ver a vila muito ao longe.
Agora vejo o track no computador e apuro que enrolei 23 km, de 994m a 2250m. Curioso, hein?
Gonçalo Velez
quarta-feira, novembro 23, 2005
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1 comentário:
olá Gonçalo, isso é q foi paciência... mas sem dúvida que as derivas na térmica são fundamentais, além disso vais mamando uns km enquanto enrolas.
Só uma curiosidade: no Larouco fiz um voo em que enrolei térmicas com deriva de 30km/h!!! A transição era quase a 90 sem acelerar
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