terça-feira, novembro 22, 2005

Segurança em bi-lugar

por Gonçalo Velez
Aprendi algo muito interessante no domingo passado:
Houve um casal de Marselha que participou na prova em bi-lugar.
O Roland muito experimentado diz que é uma forma de conseguir conciliar o voo com os interesses da mulher, a Cosette, e que muitas vezes passam férias a fazer voo-bivaque nos Alpes e que transpoortam tenda, sacos cama, cozinha etc!
Ele também voa frequentemente com amigos e tem uma atitude muito interessante e tranquila relativamente ao voo (http://cosette.et.roland.free.fr/)
Disse-me que em França é obrigatório num bilugar as fitas do paraquedas de reserva estarem ligadas por uma cordeleta às bandas B. É o
sistema André Rose.

Assim, quando se lança o paraquedas a asa fica automaticamente anulada pelas bandas B pois diz que é quase impossível, fisicamente, um piloto fazer bandas B num bilugar durante muito tempo.
Ele usa mosquetões de abertura rápida para soltar as bandas em caso de emergência, especialmente se estiver em risco de ser arrastado na descolagem ou na aterragem. Diz que já os usou pois descolam a maior parte das vezes em montanha em locais não preparados para descolagem e só os dois.
Perguntei-lhe como faziam no caso do monolugar que tem um acelerador agarrado ás bandas.
Disse-me que há um "mosquetão" que tem um escape e que se liga às bandas. Quando estas se destacam da selette dão um puxão no cabo do acelerador que se solta devido ao tal "mosquetão".

Gonçalo Velez


Fotos: Cosette e Roland.

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