sábado, agosto 07, 2010

Moncorvo
















por Nuno Virgílio


mais do mesmo..

Pedro Moreira em altas, mas ninguém pára aquele gajo?
dasss
fui só na 6ª e tungas..
lá perdi um mangalho de quase 80 kilos, o record até á data, em mangas de Moncorvo.
golo em Ciudad Rodrigo, com os suspeitos do costume a limparem a cena. o cenário deslumbrante da travessia do Douro em Barca d'Alva e tal.

na 6ª a previsão era fixolas mas com descolagem virada a NW ..e previsão de NE..
bom, já me lixei uma vez não quero desperdiçar outra.
lá saímos para o golo em Almeida, a vilazinha com muralhas em forma de estrela do tempo do condestável Nun'Alvares.
a saída n tava fácil, com alguns petardos a obrigar a segurar o txã, e tecto a bater na tampa, aos 1400, com alguma deriva para a buraqueira..
um mimo, portanto. a espera no start lá me encontrei com a Mac do Pedro e ala.
em direcção ao rio.
no sotavento subimos aos 2200 e antes do rio um canhão meteu-me a 2400 mas o Pedro resolveu atravessar directo.
chegou ao planalto e pufff. marreca dura.
eu lá saquei uma do chão pouco mais á frente mas tb n deu pa grande coisa. é incrível como aquela zona só funciona uns bons km depois do rio. ainda n percebi porquê. tanto que em Fig.
Castelo Rodrigo fui fazer companhia ao pessoal do café central.
mine, sande de torresmo e todos sem dentes á frente. a saúde oral vai muito mal por aquelas bandas.
meia hora depois passa o pelotão de abutres.
-comentário censurado- a boa notícia é que o PNunes encontrou a carteira que tinha perdido no dia anterior (entregaram na guardia civil em Vilar formoso, com os 60€ intactos)
ainda bem, porque assim não se livrou de comemorar com o pessoal.
dia seguinte: boa previsão, apesar do vento norte.
tecto mais alto com possibilidade de chegar aos 3000, e vento fraco. nunca antes se tinha voado tanto para sul. o território proibido acaba por se mostrar bastante bom de voar, e a buraqueira afinal não assusta tanto (mas não quero ficar baixo, lá...)
ok, mangalho de 90 kilos, com golo directo no Soito-Sabugal
toda a gente descola e sobe relativamente bem, embora com térmica power e estreitinha.
Cris saca do cogumelo, depois de um frontalão com direito a carrossel.

quem disse que em Trás-os-montes não se passa nada de emocionante?
a seguir foi dejá-vu.
Moreira e Virgílio a seguir em dupla, a puxar um pouco á esquerda na travessia do rio para sobreviver até a passagem das cristas da serra da Marofa, depois a permitir andar mais, todas as transições a carregar bem. o tecto mostrou-se generoso mas não tanto como previsto.
2400, max?

o resto da malta vinha mais directo pela linha de água que subia, alinhada com a rota. o Pedro com o andamento do costume a atacar sempre, e a sacar as termicas todas do chão.
enrolámos tudo sempre juntos e só no final uma linha muito má me põe com 400m de diferença pra ele. tive de enrolar a ultima e perdi 2 minutos na transição final. a passagem do Côa (2 vezes, pq faz uma curva) foi sempre hardcore, com a buraqueira a arreganhar o dente e a térmica meio durinha a obrigar a segurar o cavalo.
mas foi fixe.
depois chegam RNascimento, PKoelhone, Brazuka, Eusebio, ROliveira, pRodrigues, Felix, Alex.. e acho q não me esqueci de ninguem.
alguns a ficar pelo caminho, perto. nas meninas, a unica corajosa foi a Rita, que atravessou o Douro.
missão cumprida. a vista vale pelo voo todo. o dia a seguir tava muito ventoso, fomos chapinhar mais cedo pa casa.
moncorvo volta a mostrar que tem o potencial todo. gostei.

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